O cenário de restrição ao convívio social presencial, gerado pelo aparecimento do novo Coronavírus, obrigou as instituições de ensino prioritariamente a repensarem suas estratégias de mediação do processo educacional de forma a não impactar o andamento do ano letivo.
Por que pensar na forma do processo de aprendizagem antes de quaisquer coisas? Como justificativa precisamos lembrar do que Paulo Freire já dizia “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Ou seja, precisamos pensar nas intenções entre professor, aluno e instituição de ensino entendendo-os como protagonistas na construção do saber.
A capacidade de adaptação do ser humano é o que permite transpor situações como esta gerando aprendizado e crescimento. O conhecimento tem papel fundamental em todas as situações, e em momentos de crise ainda mais.
O que reitera a necessidade da criação de um ambiente adaptável como forma de contingência para os momentos como o que estamos vivendo, uma pandemia.
E para isso precisa-se ter uma assertiva escolha das ferramentas de apoio tecnológico e metodológico, para assim, ganhar dinamismo nas possíveis mudanças de cenário.
E como fazer isso? Não se preocupe, pois, agora vamos orientá-lo a implementar o melhor formato de mediação para essa realidade.
Tendo como pano de fundo o cenário de distanciamento social, precisamos optar pela integração do conceito de Ensino Não Presencial e Educação a Distância (EAD) para assim efetivar a previsão da ocorrência dos mais diversos cenários no contexto educacional (presencial, a distância e híbrido) além disso aumentar o leque de prospecção de novos mercados.
Ensino Não Presencial e Educação a Distância (EAD) não seriam a mesma coisa?
Para esclarecer, você deve já ter ouvido ou até utilizado o modelo de Educação a distância, que nada mais é do que a aprendizagem mediada por tecnologias, onde os alunos e professores estão fisicamente separados, mas todo o processo de planejamento neste caso já é dimensionado para que sua operacionalização aconteça à distância.
E o Ensino Não Presencial é basicamente uma adequação contingencial realizada para dar continuidade às atividades iniciadas presencialmente, tratando-se de uma adaptação do modelo tradicional utilizando tecnologias educacionais.
Ajustadas todas as arestas conceituais, vamos lá!
Definição ampla do modelo de comunicação
Devemos definir estratégias para uma comunicação ampla no processo de ensino aprendizagem efetivando-a nos planos de ensino e nos núcleos de tecnologia da informação, contemplando as modalidades Síncronas ou Assíncronas.
O modelo de comunicação síncrona é aquele em que os professores e os alunos, devem se conectar no mesmo momento e interagir entre si de alguma forma para concluírem o objetivo da aula.
O modelo de comunicação assíncrona é aquele em que alunos e professores não precisam estar conectados ao mesmo tempo para que as tarefas sejam concluídas e o aprendizado seja adequado.
A escolha de ferramentas tecnológicas hibridas.
Contemplar nos planos pedagógicos e no projeto de infraestrutura da tecnologia da informação, ferramentas que atendam aos dois modelos de comunicação Síncrona e Assíncrona.
Com a aplicação desta estratégia, busca-se amplo atendimento as necessidades eventuais, ou seja, atender várias possibilidades de cenários para mediação em diferentes momentos.
E como complemento elencamos algumas ferramentas com características híbridas que poderão ser utilizadas neste estudo:
- Microsoft Teams – Plataforma unificada de comunicação e colaboração que combina bate-papo, videoconferências, armazenamento de arquivos, app mobile e integração com o Office;
- Moodle – Plataforma livre e customizável para gerenciamento de salas de aulas virtuais, compartilhamento de arquivos e controles acadêmicos;
- Google Meet: Plataforma Google para videoconferências, permite gravação na versão Premium;
- Google Classroom – Plataforma Google para gerenciamento de salas virtuais com integração o Google Meet, Google Drive dentre outros;
Nos demais posts veja as novidades para ajudar sua instituição na adaptação a um novo normal.
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